Já é certo e sabido que foram poucos ou inexistentes, os aspetos positivos da COVID-19 na sociedade portuguesa e também mundial. O setor imobiliário em portugal não foi exceção, e, no que a este diz respeito, apresentaram-se quebras abruptas de investimento e ocupação que começam agora a revelar níveis de recuperação. De acordo com um estudo da Savills Portugal, só em 2022 o setor imobiliário em portugal regressará a níveis de performance pré-pandêmica, quer em termos de arrendamento, quer em termos de investimento.
O mesmo estudo prevê que o mercado de escritórios seja o que mais irá atrair investimento, sendo aquele que representará a principal força-motriz da recuperação deste setor. Em linha com esta previsão assentam as empresas tecnológicas, que serão as principais responsáveis pelo fortalecimento deste segmento. A zona de Lisboa será capaz de atrair a maior percentagem de investimento do país, com cerca de 35% do total de investimento.
Também o mercado residencial foi afetado durante este período, mas é aquele que mais sinais de recuperação sustentada apresenta de todo o setor imobiliário em portugal, com base na tendência emergente do interesse dos investidores por este segmento, tendo somando no primeiro semestre do ano, um investimento de cerca de 150 milhões de euros, revela o relatório divulgado pela Consultora Savills Portugal.
Este segmento tem atraído cada vez mais investimento estrangeiro, impulsionado pelo dinamismo do setor da construção e pelo aumento de projetos imobiliários de âmbito residencial.
Já o setor do retalho continua a acusar os efeitos negativos da pandemia, embora continue a haver movimentos de capital.
Os dados da Savills apontam para uma descida substancial do valor de investimento no segmento de retalho que somou apenas 85 milhões de euros de investimento total no primeiro semestre do ano, contrariamente aos 500 milhões de euros correspondentes à média de investimento no mesmo período, nos últimos anos.
Outra tendência evidente neste setor são as transações de centros comerciais que dão agora lugar à venda de lojas de comércio de rua, com uma procura essencialmente direcionada para unidades alimentares. O volume de investimento em imobiliário comercial ficou-se nos 569 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, representando uma queda de 66% face ao período homólogo.
O que reserva o futuro para o setor imobiliário em portugal?
Os resultados observados nos primeiros seis meses de 2021 são um reflexo dos impactos provocados pela pandemia, mas onde se observa já a tendência de recuperação.
A Consultora assume que o setor imobiliário em portugal está dependente da conclusão de algumas operações (que deverão acontecer na segunda metade do ano), para que o valor de investimento seja considerado significativo. Apesar disso, é expectável que o setor imobiliário em portugal se mantenha atrativo para os investidores estrangeiros.
O segmento industrial e logística também contribuirá para a retoma do investimento imobiliário, embora possa ser travado pela escassez da oferta.
Para o encerramento do ano 2021, a Savills Portugal prevê que o volume de investimento no setor imobiliário em portugal possa atingir os 2,8 mil milhões de euros, mas admite derrapagens, tendo como indicador de crescimento o forte arranque da segunda metade do ano, que à data de 31 de julho somava já 300 milhões de euros de investimento.
Boa tarde
Acabei de pagar a minha habitação e já tenho o distrate da hipoteca que o banco enviou e quero ir à conservatória fazer o averbamento.
Gostaria de saber que documentos tenho que levar além do distrate, para evitar que o assunto não fique resolvido por falta de documentos.
É preciso levar a escritura ?
Obrigado
Carlos Santos
Olá Carlos,
Só terás que apresentar o distrate emitido pelo banco, os documentos de identificação e preencher um formulário disponibilizado na Conservatória.
Cumprimentos,
A equipa imóvel.pt